domingo, 30 de agosto de 2009

miminho mágicoo +.+


A Inês mais linda suprendeu-me com este miminho mágico! Obrigada :D


Bem parece que tenho de definir:
Uma música mágica: who am i to say - hope [a recordação mais marcante é com ela :x]
Um filme mágico: a walk to remember, ps: i love you! , e tantos mais *.*
Uma viagem mágica: até à esquina mais próxima desde que seja com a magia dos melhores, a magia do companheirismo e da amizade ;D
Uma maquilhagem mágica: hmm.. a da felicidade?:D

5 blogues mágicos:
Ana Cristina
(http://ana-cristina-c-m.blogspot.com/)
Miminhos mágicoooos*

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"não posso vê-lo, mas posso senti-lo"

Não, não o posso ver, mas sinto o toque da sua mão grande e suave, sinto o passar do seu dedo pelo meu braço como escrevesse um "amo-te" que me arrepia a espinha. Passado tanto tempo continuo a senti-lo, como se todos os dias ele me escrevesse mais uma palavra no braço, na face áspera que espera anciosamente a sua mão suave, no pescoço que mal sente o toque me faz sorrir das cócegas, que mais uma palavra escrita pelo toque me proporciona.
"É como o vento. Não o posso ver, mas posso senti-lo."
Porque te sinto, sinto-te comigo, mesmo com a distância, mesmo com o tempo a passar, eu continuo a sentir-te e nada dessas condições apagam do meu coração todo o toque, todo o arrepio que proporcionas. Por vezes fecho os olhos e parece que ainda te sinto comigo, mas quando os abro, não passa de um sonho.
Pára de me arrepiar, pára de me fazer sentir como se nada tivesse acontecido, porque aconteceu. Tu não és mais o mesmo, e eu parece que não me mentalizo. Adormeço a pensar o mesmo de há eternidades, e acordo com a mesma lágrima no olho, e ainda assim o teu toque é o que eu quero, ainda assim é a tua mão entrelaçada na minha que eu quero.
Deixa-me dar-te um último abraço, porque quero, porque preciso, porque eu não te vejo e sinto-te comigo, e por uma última vez quero sentir-te de verdade, ver-te e sentir-te de verdade.

I give yoJustificar completamenteu my destiny.
I'm giving you all of me.
I want your symphony, singing in all that I am
At the top of my lungs, I'm giving it back.

So I lay my head back down.
And I lift my hands and pray
To be only yours, I pray, to be only yours
I pray, to be only yours
I know now you're my only hope.
(porque há filmes que marcam - a walk to remember)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Miminhooos :D


É reconfortante saber que gostam de ler, receber comentários deixam-me sempre um sorriso, mas então quando recebo estes miminhos tão saborosos, nada me deita abaixo :)
Muito obrigada Estrelinha* :)

Bem, como as regras são:
- Exibir os selos
- Indicar quem os ofereceu
- Presentear 10 blogues e avisá-los.
Aqui vai os blogues presenteados:
Agora é só continuares ;)

sábado, 22 de agosto de 2009

Poema Contra a Solidão

Entre papéis e recordações, entre gavetas e nostalgias, entre caixinhas e memórias, encontro o "Poema Contra a Solidão". Escrito em 2005, na Oficina de Leitura e Escrita, algo definitivamente marcante no meu modo de escrever. Obrigada :)
Poema Contra a solidão

Este é o poema contra a solidão.
Contra a solidão que destróis qualquer coração.
Contra a solidão.
Contra a solidão.
Contra a solidão.


Este é o poema contra a solidão.
Contra a solidão dos guardas chuvas e dos tapetes de entrada.
Contra a solidão dos papagaios, das toupeiras ,das tartarugas e de todo o bicho solitário.

Contra a solidão.
Contra a solidão.
Contra a solidão.

Este é o poema contra a solidão.
Contra a solidão dos brinquedos esquecidos e das roupas que deixam de servir aos crescidos com cores e feitios que com o tempo foram perdidos.
Contra a solidão das portas sem fechaduras ou das fechaduras sem chave.
(...)
Este é o poema contra a solidão.
Contra a solidão dos dias sem sol, da trovoada sem chuva, da chuva sem vento, da noite sem luar e da praia sem mar.
Contra a solidão das águas paradas, que não têm vida, nem cor, nem brilho que não alimentam os peixes nem dão para regar o milho.
Contra a solidão de estar à espera de um abraço amigo.
Contra a solidão de estar à espera do que venha o sono.Contra a solidão do eterno viajante como o caracol.
Contra a solidão de ir e voltar e não ter ninguém para contar.
Contra a solidão de tudo quanto é triste, de tudo o que chora, de tudo o que grita, que sofre, de toda a dor que no mundo existe.
Contra a solidão dos barcos nos cais, dos moinhos sem vento, dos olhares perdidos sem esperança ou alento.
Este é o poema contra a solidão.

O poema que os poetas propositademente escreveram só para protestar contra a solidão.
Contra a solidão.
Contra a solidão.
Contra a solidão.

Para negar muitas vezes:
Solidão
Solidão
Solidão.

Para que um dia, quando o cérebro electrónico contar as palavras que os poetas escreveram:
Tantos que;
Tantos se;
Tantos lhe;
Tantos tu;
Tantos ela;
Tantos eu;

Conclua que as palavras que os poetas mais escreveram foram:
Contra a solidão.
Contra a solidão.
Contra a solidão.
Este é o poema contra a solidão.



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

tudo, nada.

Às vezes lambusas todos os desejos no tudo que queres , e o que ficas é unicamente o nada.
Num dia, somos tudo, somos confidentes, somos amantes, somos amizade, somos compreensão, somos felicidade, somos tudo, mas no outro fica o nada, a indiferença, a obrigação de ser, o vazio.
Horas e horas que pareciam segundos, que eram tudo que se transformam em pequenos minutos que te parecem horas, que não são nada.
Gargalhadas sentidas e vividas, que eram tudo que se transformam em sorrisos forçados que não são nada.
vidas partilhadas, histórias contadas que eram tudo que se transformam em segredos evitados que não são nada.
Já não há mais forças para massacrar, até porque apesar de tudo, serás sempre tudo, e este nada ficará apenas em nada. Nunca te vou perder, são apenas momentos de saudade, de tudo e de nada.
(eu sei que sim.!)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

o abraço

Naquele dia, Leonor arrepiou-se.
Afonso vinha longe, e ela já sentia o seu respirar.
Chegou perto, e o dela parou.
Sem saber porquê, e no final de contas, nem como, ficou à espera do abraço dele.
Ficou à espera de sentir o seu respirar ainda mais intenso para que o dela retomasse.
Mas não.
O abraço, não o deu.
Um olhar trocado, insignificante e sem sequer algum significado.
O abraço, ainda o esperava.
Um sorriso correspondido, tímido mas irrisório.
O abraço, ainda sonhava em tê-lo.
Um dar de mãos, apertado e cúmplice.
O abraço, cada vez mais perto.
Um sussurro ao ouvido, secreto e seu.
O abraço, a segundos de chegar.
Um preciso de ti, sincero e gritante.
Chegou perto, e deu-lhe um abraço.
O abraço, não o deu.
O arrepio pela espinha, o coração fulgurante, o sentimento mútuo, nada disso foi capaz de dar.
E agora ela vive simplesmente à espera d’ o abraço, mas um dia ela será capaz de viver sem essa espera.
Apenas se ele deixar de ser cobarde, e lhe der o abraço.



( 1/07 - voltou a fazer sentido.)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

crónicas do meu pensamento


Talvez nada do que vou para aqui escrever seja da minha conta, mas hoje, quis parar para pensar, deixar de relatar todas as minhas dorezinhas de vidinha adolescentina e tentar perceber como tantos desses que deveriam viver essa vida adolescente, não a vive.
Não, não me quero armar aos cucos, com discursos certinhos e direitinhos de quem acha que sabe muito mas...

...hoje deparei-me com uma miúda, sim miúda, dezassete anos, andou comigo na escola primária, partilhou comigo brincadeiras, risos de criança, arrufos de meninas, e hoje, passados cinco anos da nossa separação deparo-me com ela grávida, casada. Sim,grávida e casada. O seu filho está previsto nascer para a próxima semana. Fiquei em choque, nem sabia o que dizer.. dar os parabéns? Talvez fosse o melhor, mas não consegui, apenas me piscava na cabeça a ideia de ter exactamente a mesma idade e ainda ser tão miúda, sim miúda, de ainda nem de mim mesma tomar conta, quanto mais de um bébe da minha inteira responsabilidade. Ser mãe, talvez daqui a dez anos.
Não a estou a condenar, mas meteu-me muita confusão, apesar de ela exibir no seu lindo rosto moreno, um sorriso radiante.
Digo ,"Adeus, espero que corra tudo bem!", não mais, quando me o que me dava mesmo vontade era perceber como tudo aconteceu.
"Chau, Ritinha!" , sai pela porta e fico estagnada, e em segundos tento lembrar-me o que se passou com todos os meus amiguinhos da primária, aqueles com quem cresci até que a mudanças de ciclos de escola e de vida, fizeram com que cada um seguisse o seu caminho. Alguns não fazem nada da vida, ou melhor questiono-me o que realmente farão eles, outros estudam como eu e até continuo a saber dos seus sonhos e ambições, outros questiono-me se realmente fazem o que sonharam. Mas qual de nós está certo? Ou melhor, qual de nós está realmente feliz?
Talvez num próximo ciclo, volte a pensar como os caminhos que escolhemos influenciam toda uma felicidade.
Meus amiguinhos da primária, sejam felizes! :)


terça-feira, 4 de agosto de 2009

nostalgias

meia noite, e uma nostalgia profunda a invadir-me, uma nostalgia boa, o chamado verbo encher no resto de nada que o meu vazio tinha. e a nostalgia ninguém me tira. as memórias são minhas, e ai, enquanto puderem ser, serei feliz, e agora tenho certeza disso. nostalgia de momentos, nostalgia de músicas, que nos fazem lembrar palavra a palavra, segundo a segundo o que aconteceu, como é possível passadas às vezes eternidades, ainda conseguirmos lembrar de tudo isto. sim , porque a memória, a nostalgia é algo eterno nesta nossa efemeridade. efémera, talvez seja disso que se trata, quando notamos o quão efémero tudo isto é, acabamos por dar valor a tudo isto. talvez nem percebam bem o que estou para aqui a dizer, nema que nostalgia me estou a referir, mas ai, é uma nostalgia muito boa.
memórias intrínsecas por vezes esquecidas, mas quando revolvidas, remexidas, trazem uma sensação de bem estar, um nó na barriga, um sorriso rasgado como raio de sol nos lábios, e uma vontade de dizer a todo o mundo " eu lembro-me!"

(foto: abril 2007)
obrigada pela nostalgia Daniela :) , nós cá sabemos!