Afonso vinha longe, e ela já sentia o seu respirar.
Chegou perto, e o dela parou.
Sem saber porquê, e no final de contas, nem como, ficou à espera do abraço dele.
Ficou à espera de sentir o seu respirar ainda mais intenso para que o dela retomasse.
Mas não.
O abraço, não o deu.
Um olhar trocado, insignificante e sem sequer algum significado.
O abraço, ainda o esperava.
Um sorriso correspondido, tímido mas irrisório.
O abraço, ainda sonhava em tê-lo.
Um dar de mãos, apertado e cúmplice.
O abraço, cada vez mais perto.
Um sussurro ao ouvido, secreto e seu.
O abraço, a segundos de chegar.
Um preciso de ti, sincero e gritante.
Chegou perto, e deu-lhe um abraço.
O abraço, não o deu.
O arrepio pela espinha, o coração fulgurante, o sentimento mútuo, nada disso foi capaz de dar.
E agora ela vive simplesmente à espera d’ o abraço, mas um dia ela será capaz de viver sem essa espera.
Apenas se ele deixar de ser cobarde, e lhe der o abraço.
( 1/07 - voltou a fazer sentido.)
invade sempre que quiseres :)
ResponderEliminartambém gostei muito do teu, vou seguir-te :D
um abraço de uma vida :)
ResponderEliminarestá lindo o texto querida $:
a esperança nao morre, nunca *o*
ResponderEliminarmiminhos*
Tão lindo *.*
ResponderEliminarNão me importo nada que me invadas, e vou seguir o teu : )
E o que importa, é mesmo só a esperança : )
oh querida, podes comentar sempre que quiseres $: sinto-me lisonjeada com os teus comentários, tu escreves lindamente que é sempre bom ter comentários teus $: o teu blog é viciante :)
ResponderEliminarbeijinhos*
gostei bastante deste texto. bom blog =) *
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